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GRIPE A (H1N1) - REUNIÃO NO CEVS

20/03/2010
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Diante do a pedido publicado em jornais desta quarta-feira (17/03) que demonstra a indignação do CRO/RS, SOERGS e ABO/RS referente à exclusão pelo Ministério e Secretaria Estadual da Saúde dos profissionais da rede privada de assistência à saúde da vacinação contra a gripe A (H1N1), sujeitos aos mesmos riscos, o presidente do SOERGS, Andrew Lemos Pacheco, a conselheira do CRO-RS, Elaine Framarin e o dentista e vereador Mario Manfro estiveram ontem, 17, em uma reunião com o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Francisco Antônio Zancan Paz, a coordenadora do Núcleo de Imunização do Estado, Maria Tereza Schermann, e com Francisco Roberto de Avelar Bastos do Departamento de Ações em Saúde, para esclarecer as dúvidas com relação a como será a imunização dos profissionais.
Na ocasião, Andrew manifestou a preocupação da classe, dizendo que todos CDs estão sujeitos a grandes riscos, pois estão em contato direto com pacientes. “Nós trabalhamos com a boca do paciente e nos tornamos muito mais próximos da contaminação”, argumentou.
Manfro também manifestou sua preocupação com relação a falta de informação que os dentistas e profissionais de saúde tem tido com relação ao programa de imunização. “Precisa haver mais diálogo com a sociedade a respeito das faixas e como serão imunizados os profissionais”, explicou.
No encontro, o diretor do CEVS explicou que existe uma portaria do Ministério da Saúde que delimita a vacina na primeira fase aos trabalhadores da Saúde que possam atender diretamente a pessoas que possam estar infectadas com a doença. Segundo ele, estariam inclusos na primeira fase de imunização médicos e enfermeiros de pronto-socorros públicos e privados, equipes de limpeza das emergência e outros profissionais que trabalhem neste locais.  Já os funcionários envolvidos em atividades distintas do atendimento a essa doença não precisam ser vacinados nesta etapa, já que poderão ser vacinados em outras fases da campanha caso se enquadrem nos perfis de outros públicos-alvo (gestantes, população com doenças crônicas, população saudável de 20 a 39 anos e idosos a partir de 60 anos portadores de doenças crônicas).
Maria Tereza explicou que seria inviável imunizar as faixas restantes já que não existem vacinas suficientes. “Estão disponíveis 90 milhões de doses, para imunizar a todos seria necessário 140 milhões, contabilizamos ainda uma quebra de 30% das doses”, explicou.
O SOERGS salienta que, diante destas perspectivas, o melhor remédio ainda são os procedimentos de prevenção amplamente divulgados na mídia.
Foto: Nanra Branco


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