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Odontologia Gaúcha diz não Exame de Proficiência

19/08/2006
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(Texto: Cristina Forte) Não a uma avaliação intempestiva, inoportuna e inadequada concluiu o debate sobre a Exigência do Exame de Proficiência para Cirurgiões-dentistas, realizado em 21 de agosto, na Assembléia Legislativa/RS, reunindo 180 participantes entre profissionais, entidades de classe, universidades, acadêmicos de odontologia e formandos. Visando aprofundar discussões sobre o Projeto de Lei (PL) 102/2006, da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), CRO/RS, CECO e SOERGS promoveram o evento, com o apoio da, Assembléia Legislativa/RS e do Instituto Sorrindo para Vida. Antecedendo um acalorado debate, sucederam-se diferentes enfoques sobre o exame de proficiência, cuja grande maioria manifestou posições e argumentações contrárias ao PL. Não se trata de medo da avaliação, pois já somos avaliados através de instrumentos existentes como ENADE e SINAES, que apontam as necessidades do ensino, comentou o presidente do CFO, Miguel Nobre. “Ocorre que a Odontologia não aceita e não pode aceitar uma imposição que não traz nenhum benefício à sociedade, simplesmente transfere a responsabilidade do Estado para os Conselhos Profissionais – que sequer foram consultados”, enfatizou. “Somos convictamente contra o exame de proficiência pois já existem mecanismos legais de avaliação. Nessa ótica não há porque aceitar os pressupostos do PL da Senadora que não sustentam um debate mais aprofundado por serem falsos e descomprometidos com resultados reais. Como conseqüência? Mais um ônus às famílias que precisarão fazer novos investimentos na carreira dos egressos, custeando cursos preparatórios aos exames”, destacou o presidente do CRO/RS, Joaquim Cerveira. Seguiram-se manifestações das Faculdades/Curso de Odontologia, através: - da Profª. Ângela Nunes, Diretora da Fac. de Odontologia da UFPel; - do Prof. Marcos Túlio Mazzini Carvalho, Diretor da Fac. de Odontologia da PUCRS; - do Prof. Pedro Hernadez, Coordenador do Curso de Odontologia da ULBRA; - do Prof. Rui Opermann, Diretor da Fac. de Odontologia da UFRGS. As direções da UFSM, UPF e Centro Acadêmico da UPel, que se fizeram presente através de comunicação enviada ao CRO/RS, também foram contrárias ao PL. O deputado estadual Adroaldo Loureiro (PDT/RS) ratificou sua proposta de apoiar as decisões da classe. Na seqüência, um acalorado debate, aqueceu a noite fria, desenvolvendo uma saudável prática democrática. Apesar da grande maioria ter sido contrária ao PL, diversificaram-se as visões e entendimentos sobre os instrumentos de avaliação, papel dos cursos de odontologia e o que há por trás do PL proposto por Slhessaremko. Bênçãos divinas O Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, proferiu bênção aos trabalhos, iluminando as decisões e encaminhamentos tomados, traduzidos no documento Carta de Porto Alegre. O documento será elaborado por uma comissão formada pelos diretores das Faculdades de Odontologia e presidência do CRO/RS, SOERGS e CECO a ser entregue ao Congresso Nacional.


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